sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sobre vestidos, Geisy e UNIBAN


Um vestido inadequado, vulgar, de mau gosto gerou a polêmica da semana.

No país das mulheres frutas, do apagão, do povo que sifu, que foi "pras cucuias", que reclama por dormir no chão de aeroportos e leva na cara um "relaxa e goza", uma triste figura, absurdamente inadequada, consegue tomar conta dos noticiários, indisfarçavelmente realizada com a vergonhosa fama obtida.

Desde o início dessa patética “polêmica”, o oportunismo, aliado à ausência de bom senso predominou.

A UNIBAN expulsou e, depois, retrocedeu. Foi obrigada a retroceder por não ter fundamentado a expulsão no que ela, talvez, fosse justificada: o comportamento e não o traje.

Um vestido, por mais curto ou ousado, não provocaria o tumulto, a indignação que se viu nas imagens tantas vezes veículadas nos telejornais.

Pobre Geisy. Pobre de amor próprio, de orgulho, de respeito à Mulher. Ela quis e talvez tenha conseguido alguma promoção. Que a triste e degradante fama lhe seja leve.

2 comentários:

  1. Em um país onde se usa biquínis mínimos, aquela ação para mim só vem confirmar minha tese de que o ser humano de forma geral só é inteligente quando só ou com poucos semelhantes juntos, quando o ser humano se junta em uma turba perde a razão e se transforma em animais inferior ao nossos irmãos cães, cavalos, ratos entre outros. pois aquilo para mim foi a perfeita demonstração da perda completa da razão coletiva, onde algum ou alguns animais dominaram a turba e a transformarão em um monstro sem personalidade e razão. Pena ser numa faculdade onde deveria se formar pessoas com capacidade de pensar de evoluir. Isto demonstra que aquela faculdade pode até transmitir o conhecimento acadêmico mas não forma pensadores e sim células de um organismo irracional chamado turba humana.
    Não posso defender a menina pois não vi como ela se comportou, mas se ela foi digna em seus atos, diria pra ela: Seja forte pois quem perdeu a razão foi aquelas pessoas, e diria para ela mudar de faculdade também pelo que já coloquei acima. Se ela provou, só me resta pensar que ela é parte da turba irracional e esta na faculdade certa. Mas o que vai valer a a consciência dela com ela mesmo e com Deus.
    Acho que a UNIBAN deveria também procurar formar pensadores independentes e racionais, ainda há tempo de rever os rumos que estão sendo seguidos, punir uma pessoa e achar normal o comportamento da turba é concordar com o irracionalismo.

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  2. Realmente, o comportamento dos alunos corresponde a uma turba irada - de IRA mesmo - não do adjetivo tão usado atualmente para designar algo muito bom. Continuo acreditando que a garota buscou seus momentos de fama e os fatos posteriores (entrevistas, posar nua) comprovam isso. Mas nada disso justifica a falta de preparo da Uniban para controlar uma situação desproporcional que um vestido mínimo, "pink" e intencionalmente provocativo causou.

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